Patrimônio é um conjunto de coisas materiais ou imateriais que identifica um ente.
É possível segmentar patrimônio em diversos subconjuntos: individual, familiar, municipal, nacional, da humanidade...
O indivíduo é em si um patrimônio. Cada um tem uma identidade específica, definida pela forma como nos comportamos, pelas nossas ideias e pelo que temos.
Os mais antigos nos advertiam que o maior patrimônio que cada um tem é a sua honra. Será que isto é ainda considerado?
A identidade individual é plasmada em meio as diversas influências, as quais o indivíduo é submetido: a ambiência familiar, a escolar e a mais ampla que é a da comunidade em que ele está inserido.
Um especial patrimônio que nos foi outorgado graciosamente é o providenciado pela natureza e a sua respectiva associação de localização. Assim o monte Fuji no Japão, o rio Amazonas e o Brasil, o rio Nilo cujo leito cruza vários países do continente africano, o Grande Canyon dos Estados Unidos, os Andes quem embeleza a costa oeste da América do Sul, as Cataratas do Iguaçu no entroncamento Brasil e Argentina e vários outros locais. Estas belezas singulares, apesar de ter donos em função das suas localizações, transcendem os seus e se constituem em bens da humanidade.
Os diversos patrimônios vão sendo estruturados pelas influências cruzadas entre eles e pelas incorporações de novas contribuições surgidas ao longo tempo.
Cada patrimônio tem suas componentes: história, geografia, gastronomia, artes e cultura, arquiteturas, tradições, organizações, normas de conduta e demais elementos...
O patrimônio é um ativo plural, onde o seu conteúdo de real valor deve ser preservado e a ele adicionado novas componentes que efetivamente contribuam para a evolução em direção ao melhor.
Ele é a síntese de como era, o que se é e a projeção do que será.
Cabe ao mundo da ciência aprofundar estudos dos diferentes patrimônios e delinear melhor o ciclo evolutivo do homem e do seu mundo.