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Nosso país, desde a chegada dos europeus, viveu um longo processo de colonialismo e até há pouco mais de cem anos, estava ainda mergulhado na escravatura. O saldo cultural dessa herança resultou na baixa auto-estima da população, e, em um frágil conceito de cidadania. Os custos sociais desse processo podem ser observados pela dependência econômica criada em relação a outros países e também pela enorme desigualdade social, disseminando um espírito explorador e anti-solidário. Estatísticas atuais, indicam que, 47% da riqueza produzida no país, está nas mãos de 10% da população mais rica; enquanto os 10% dos mais pobres detêm apenas 0,8%, sendo que, grande parte da população está acomodada com esta condição de desigualdade.

Para que este panorama se modifique, é necessário que um sopro “humano-divino” dissemine a reflexão ética entre nosso povo, produzindo assim, uma sociedade mais justa. Isto implica no fortalecimento das convicções sobre os direitos fundamentais dos seres humanos, a sua autonomia, a promoção da cidadania e a participação ativa dos cidadãos nas questões comunitárias. Pode a ciência auxiliar na resolução dessa questão? A resposta passa necessariamente pela realização de eventos tais como, o IX INIC e V EPG, que estimulam efetivamente a participação da comunidade acadêmica Latino-Americana.

Baptista Gargione Filho Prof. Dr.
Reitor da UNIVAP